sábado, 30 de abril de 2011

Sem dinheiro para transporte publico, garoto abandona remo


Clubes de remo paulista sofrem com falta de recursos e vê promessas abandonarem o esporte para sustentarem melhor suas famílias. Clube de Remo e Canoagem, localizado na represa do Guarapiranga, vive com embarcações antigas e com manutenções caras.

O clube Escola de remo e Canoagem, que fica na orla da represa da Guarapiranga, viu, recentemente, um de seus destaques abandonarem o remo para trabalhar e ajudar sua família.

Marco Delia já tinha recebido uma proposta para treinar no Corinthians, parceira do projeto, mas teve que recusar pelo fato do clube alvinegro não ter condições para arcar com os custos de transporte, exigido pelo garoto. E agora em época de vestibular, o garoto largou o remo para trabalhar e ajudar sua família. Segundo o professor de remo Márcio Paulo, casos como esse ele viu muitos.

O projeto tem parceria com o Corinthians, no qual a parceira sede os barcos, em comodato, e o clube escola coloca os atletas de destaque para competir pelo Corinthians. Hoje, cerca de 20 alunos treinam com essas embarcações.

O Clube recebe cerca de 200 alunos, que estão dispostos a aprender as duas modalidades olímpicas. O projeto é mantido pela Secretaria Municipal de Esportes e já revelou Carolina Araujo da Rosa, atualmente no Pinheiros e deve estar nas Olimpíadas de Londres 2012.

Faltando apenas uma palestra para apresentar o projeto de remo e canoagem, Márcio Paulo explica que está fechando mais uma parceria, agora com a Unítalo, campus de Santo Amaro “agente quer oferecer um curso a eles de remo e canoagem e em contrapartida de repente um ou dois alunos nossos ganharem uma bolsa lá”. Márcio acredita que a solução para o crescimento do esporte seriam parcerias com Faculdades e Universidades.

A proximidade das Olimpíadas de 2016 não motivaram os garotos a praticar os esportes disponíveis pelo projeto, assim como também não aumentou os recursos financeiros.

Marcelo Luis Urban, coordenador de Remo e Canoagem no local, conta que o esporte não se desenvolve devido aos “Kadafis esportivos” que não saem do poder.

Criado em Novembro de 2008, a idéia era que o projeto fosse aceito pelas crianças de escola pública, mas a maior aceitação está por conta das escolas particulares. “Nós fomos à escola Pinheiros (próximo ao SESC Interlagos) e lá nos reservaram o auditório e levamos nossas embarcações” Urban.

Apesar de tantos percalços, o professor Márcio relata que “é muito prazeroso ver uma criança dentro de um barco”. Cerca de 500 alunos já passaram pelo clube, que começou recebendo crianças entre 7 e 16 anos, mas hoje muitos pais querem participar e assim foi retirado o limite máximo da faixa etária.

No dia 27 de Maio será realizado um campeonato entre os clubes Corinthians e Paulistano, segundo o professor Márcio, 3 alunos devem competir representando o Corinthians.



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terça-feira, 15 de março de 2011

Erros na Tabela do Brasileirão


A tabela do Campeonato Brasileiro 2011 traz algumas novidades com relação a do ano passado. A começar que três clubes paulistas farão dois clássicos em sequência, a rodada final com clássicos regionais, mas a mesma abela prevê alguns erros como a falta de locais para a rodada final no Rio de Janeiro, e grande deslocamento de torcedores em São Paulo.
A CBF divulgou ontem a tabela do Brasileirão e para evitar que um clube facilite para outro em função de atrapalhar seu rival, foi posto todos os clássicos possiveis na ultima rodada e nos casos dos cariocas e paulistas, que possuem mais que um rival regional, também colocaram um confronto na rodada anterior.
Os problemas dessa rodada final estão nos dois grandes centros, São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital paulista, a segurança será o maior desafio, pois as quatro forças paulistas estarão na capital para a rodada final, que prevê que seja na mesma data, ou seja domingo. Imaginando que tenhamos casa cheia nas duas partidas, Corinthians e Palmeiras terão cerca de 25 mil corinthianos, contra 12 mil palmeirenses, já no Morumbi, serão cerca de 6 mil santistas para 50 são paulinos.
Uma possivel solução para este problema seria a inversão de mando com o primeiro turno, pois ai os jogos poderia ser em dias diferentes e na ultima rodada teria um confronto em Santos, diminuindo os riscos na capital.
Já no Rio de Janeiro, haverá Vasco e Flamengo, Fluminense e Botafogo na ultima rodada, mas com o Maracanã em reforma, o único estádio que comporta clássico é o Engenhão, e novamente, como a ultima rodada tem que ser no mesmo dia e horário, um dos clássicos teriam que ser abrigado num estádio menor e com menos segurança consequentemente.
Vasco, Fluminense, São Paulo, Palmeiras e Corinthians farão 2 clássicos seguidos, sendo que os quatro primeiros terão os confrontos nas rodadas finais, já o timão jogará no inicio do campeonato contra Santos e São Paulo.
Entre prós e contras com certeza o campeonato Brasileiro vai ganhar em lisura e na disputa limpa, mas fica o risco de faltar o bom ambiete para a disputa do campeonato, ou quem sabe, de uma posição decisão.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A moda Americana


A discussão no momento é a divisão no clube dos 13, na qual alguns clubes querem sair para negociar seus direitos de transmissão sozinhos e outros querem manter o molde.
Os times que querem sair do Clube dos 13 desejam formar uma liga indepedente, já que os demais clubes que pretedem ficar não aceitarão que outras emissoras trasmitam suas partidas quando o mando for seu.
Com a possibilidade de uma nogociação mais transparente dos direitos de transmissão, os clubes estão visando melhores formas de arrecadar dinheiro, olhando cada qual para o que é melhor metodo para si. Os clubes de grandes massa julgam justo negociar individualmente, pois assim usará esse trunfo, enquanto os demais querem repartir o bolo dos grandes times.
Há a possibilidade de que tenhamos duas ligas, o que não será de todo mau, já que na teoria teriamos duas ligas de elite, na qual todos os clubes poderão disputar de igual para igual com seus concorrentes, pois a diferença financeira será bem menor do que atualmente. E ao fim da competição de cada liga pode ser feita uma espécie de SuperBowl, com o vencedor de cada liga se enfrentando para estabelecer o Campeão Brasileiro, os finalistas de cada conferencia conseguiria vagas na Libertadores, preservando a melhor campanha em cada liga.
Essa poderia ser uma iniciativa de aproximar os torcedores de seus clubes locais, diminuir com a discrepancia entre clubes com médias acima de 20 mil pessoas e outros que não conseguem chegar a 5 mil. Traria mais renda e voltaria a valorizar os clubes por sua tradição e valor competitivo.
Claro, a principio essa Liga indepedente teria um maior poder economico, pois já larga a frente quando se refere a torcida, renda e valorização, mas na Liga do Clube dos 13 também poderá alcançá- los, já que teriam que disputar títulos e não só entrar para completar tabela ou se manter na primeira divisão.
O sistema de rebaixamento pode ser semelhante ao da classificação da Libertadores, onde sobem dois de cada Liga e cai o mesmo número, subindo clubes afiliado com a Liga com a qual deseja subir, ou seja, não subiria um time da Liga Independente para o Clube dos 13 e vice versa.
Enfim, seria uma forma de aproveitar esse posivel racha para melhorar os clubes e suas estruturas.

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os efeitos da saída fenomenal



A saída de Ronaldo dos campos de futebol fará falta para os bastidores alvinegro, mas dentro do campo resultará num grande alivio para a comissão tecnica e para a torcida.
O fenômeno vai deixar uma grande lacuna nos cofres e no processo de internacionalização do Corinthians,pois ninguém mais do que ele teve a habilidade de atrair grandes investimentos em patrocínio, orientação para a formação do CT Joaquim Grava e teve o aval do fenômeno para a vinda de bons jogadores da Europa para o Timão.
Por outro lado, Tite terá um problema a menos para escalar o time daqui para a frente, agora com a chegada de Liédson, Jorge Henrique em grande forma e Dentinho também jogando bem estariam todos na frente do fenômeno, fora de forma e "o corpo não reagindo mais como a cabeça pensa".
Tira da torcida a pulga atrás da orelha, que o Ronaldo sempre pôs, afinal mesmo sem condição física, o camisa 9 conseguia fazer grandes partidas e decidir para o Corinthians, mas essa condição estava se tornando mais dificil de ocorrer nos últimos tempos e a torcida já não mantia a mesma confiança.
A partir de agora o Timão vai ter jogadores normais, vai ter que lutar para trazer grandes valores, mesmo com o fenômeno ainda agindo nos bastidores. Os torcedores voltarão a ir aos estádios para ver o Corinthians e não terá mais o evento "jogo com Ronaldo" e os jogos "sem".
Ficará o legado que o fenômeno ajudou a construir, como o CT, a valorização da marca Corinthians e a imagem internacional deixada.
Era a hora dele parar, seu rendimento caiu, a fase do Corinthians é outra agora, o maior de todos os tempo fará falta, principalmente, quando o que fica na lembrança são seus gols, passes e lances geniais.

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Muito Além da tecnica


O Corinthians sofre com os maus resultados no inicio dessa temporada, boa parte desse problema é creditada a saída do meia Elias, mas muito alem da parte técnica, a garra e motivação que o meia trazia a campo era contagiante ao resto do elenco e atualmente o Corinthians se tornou um time muito apático.
Com suas subidas surpresas, carrinhos e o espirito de garra que motiva a torcida alvinegra, Elias era muito importante para o restante do elenco. Ontem a equipe até mostrou mais tecnica que o rival colombiano, mas faltou incendiar a partida, coisa que só fez aos 35 minutos do segundo tempo.
Tecnicamente o Corinthians segue como uma eqipe forte, equilibrada, mas falta alguem para ficar ao lado do Bruno César no meio e ajudar a acelerar as jogadas, acionar Dentinho e Jorge Henrique, abrir espaços para o Ronaldo, enfim dar uma dinamica maior na partida, com mais vontade.
O Jucilei tecnicamente pode suprir o ex meia corinthiano, mas falta a ele a garra de tentar resolver a partida.
Enfim, a saída do Elias foi muito prejudicial, mas nada que os demais jogadores não possam ousar, buscar o jogo, tentar resolver a partida com habilidade e não taticamente.