quinta-feira, 30 de julho de 2009

Muricy não quer repetir o erro do Luxemburgo

Luxa forçou a saída de Valdívia ano passado, resultado o quarto lugar no Brasileirão, quando o Palmeiras podia buscar o titulo. Muricy atento a detalhes já avisou que não quer perder Diego Souza.
Quando a Traffic chegou ao Palestra o intuito era claro. Fazer o Palmeiras ganhar títulos para fazer do alviverde uma grande vitrine para seus jogadores.
Então o Palmeiras ganhou o paulista sobrando para os adversários, não tinha ninguém para fazer frente a ele. Perdeu a copa do Brasil, mas a cabeça estava na final do Paulista.
Entrou no Brasileirão como favorito. Havia vendido apenas um ótimo zagueiro, Henrique, tudo conspirava para uma ótima parceria de sucesso. O Time campeão e a parceria lucrando alto.
Mas ai Luxemburgo e a Traffic queriam que Diego Souza fizesse sucesso. Logo venderam Valdívia e junto mandaram a chance do titulo nacional do ano passado.
Era o meia de articulação, o cara inteligente do time alviverde. Quando o Palmeiras vendeu perdeu todas as características do meio campo, tiveram que colocar Diego Souza que estava em má fase, o time só decaiu e quase não conseguiu a vaga para a Libertadores.
Para esse ano, a historia é quase a mesma. O Palmeiras começou arrasador, mas vieram propostas e Keirrison, principal esperança de gols, se foi. O time perdeu em qualidade, luxa caiu e veio Muricy.
Só que nesse entretempo da queda de Luxa e a chegada de Muricy, Diego Souza voltou a jogar o fino da bola. Tanto que Muricy já disse que não pode perder o atleta. Qual o medo? O medo é exatamente de ocorrer o que houve ano passado, jogar uma disputa por titulo no lixo.
Resta saber o que falará mais alto para a parceira. Se é a grana ou um titulo. Na teoria o titulo é sempre mais importante. Afinal ajudaria até divulgar o time e a parceria, mas quem sabe de finanças e de dinheiro sempre será a favor de uma boa proposta.

Bismarck

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O luxa é quem manda

O que ficou bem claro na derrota do Santos para Flamengo, alem que o time da baixada é muito fraco, que o Luxa botou ordem na casa. O xingamento público a Roberto Brum, devido a um cartão bobo, deixou o técnico louco da vida.
Desde a saída do mesmo Luxemburgo o maior desafio de todos os treinadores que passaram pelo glorioso foi domar jogadores explosivos. Todos, sem exceção, caíram por força dos grupos de jogadores.
Mas a primeira providencia do novo- velho treinador foi cuidar dos ímpetos desses atletas. O primeiro a rodar foi Roberto Brum, que com certeza esperava que o treinador o apoiasse nas criticas ao arbitro, mas pelo contrario, o treinador foi firme em criticar seu atleta.
Pode dizer o que quiser dele, que é mercenário, leva jogadores desconhecidos, não está mais focado em apenas treinar, mas ele treinando qualquer clube sem duvida é o melhor do Brasil e um dos cinco mais do mundo.
Brum foi o primeiro, mas virão outros. Nessa nova gestão está mais fácil sair os falsos jogadores, que o treinador.

Bismarck

O problema vai além do desmanche

Os problemas corintianos vão muito alem do desmanche, acho até que a diretoria está acertando em vender alguns atletas. Mas o que está derrubando o astral de qualquer corintiano é a falta de raça e determinação dos que ficaram no elenco.
Pela primeira vez o Corinthians não tem problemas sérios com a diretoria, pelo contrario o timão nunca teve uma bela gestão de marketing, bons planejamentos, contudo o Corinthians peca na falta de jogadores com vontade de vencer.
Se pensarmos que o Brasileiro é uma pré temporada para a Libertadores 2010, então deveremos lembrar que um ponto pode colocar o Corinthians numa chave mais complicada na fase final, sempre considerando o Corinthians com um bom time, e que às vezes um jogo que o time jogue disperso e sem compromisso pode ser mais do que suficiente para perder por um resultado irreversível.
Claro que virão bons jogadores, mas nesse pacotão, seria ótimo se viesse um jogador raçudo, que brigue e corra atrás, que mantenha o time sempre ligado, um Cristian.
Tecnicamente o Corinthians vai sentir mais a falta do Andre Santos e do Douglas, mas emocionalmente Cristian é o cara. Tanto o lateral como o meia, seriam importantes caso quisessem ficar, porem se a diretoria forçasse os sem duvida eles abaixariam de rendimento, são os típicos jogadores sem identificação. Já Cristian era a vontade na forma humana, era o cara que animava a turma dentro de campo.
Com esse time, o Corinthians ficará numa posição entre os dez primeiros, mas na libertadores a historia é diferente. É bom o Andrés abrir o olho e o Mano Menezes também.
Recomendo a eles assistirem 23 anos em 7 segundos, vão aprender o que é jogar com motivação.

Bismarck

Um não quer ser campeão, enquanto o outro aproveita

Enquanto o Corinthians, que tem o melhor time do Brasil e totais condições de buscar a tríplice coroa, não quer ser campeão, o Palmeiras, que por sua vez não é o melhor dos times, porem compensa com dedicação e garra, segue em busca de uma conquista grande desde a Libertadores de 99.
O que se viu em Presidente Prudente hoje foi o clássico da vontade contra a apatia. O Corinthians depois da vitoria da Copa do Brasil passa a impressão de que ganha do time que quiser e na hora que quiser. Só que não é bem assim, na historia do futebol nenhum time ganhou títulos e nem partidas só com bons nomes no papel.
Mas o que irrita os corintianos não o fato de o time perder, mas sim o descomprometi mento apresentado. O exemplo mais nítido é de Douglas, poucas jogadas efetivas, muita firula e cabeça dele sem duvida está nos Emirados Árabes Unidos, em entrevista pela Band ele quase esqueceu o nome do Corinthians.
O corintiano sempre foi acostumado ver seus times campeões idealizados por garra, raça e muita vontade, o único time técnico que deu certo no Corinthians foi a Democracia, mas ali eram jogadores identificados com a massa alvinegra, uma realidade bem distante do que vimos nos dias de hoje. O famoso jargão “sujar o calção” com certeza não será o lema dessa equipe, ainda mais agora que Cristian saiu do time.
O time do Corinthians, jogando sério, e focado sem duvida é um dos principais candidatos ao titulo, mas dando tótó para o lado e crendo que o time adversário é sempre inferior o time não vai brigar por nada, quem sabe uma vaga entre os quatro primeiros.
Enquanto o timão não leva a sério os adversários, o Palmeiras vai jogando sério e acima de tudo respeitando todos seus adversários, resultado disso é a busca pela liderança.
Quem acompanha futebol percebe que o time do Palmeiras está muito longe de ser top de linha, tampouco um time a ter mais do que 3 jogadores a serem cobiçados pelos europeus, contudo, jogadores de nível mediano se tornam fundamentais em posições que não tem craques. Vide Wendel, que não é lateral direito, porem marca com eficiência neste lado e da grande suporte aos jogadores mais adiantados. Contudo, há alguns tempos atrás, quem gostaria de ter Obina, Sandro Silva, Armero, Mauricio Ramos, Ortigoza e por ai vai, todos os jogadores discutidos e contestados por muitos críticos, porem no contexto formou um bom TIME de futebol.
A única coisa que estragaria esse time é um jogador assim como o Keirrison, que pode ser considerado a maça podre da cesta palestrina, que logo que foi eliminado o time passou a produzir. Sem contar que o time se uniu ainda mais com a chegada de Jorginho, tomara que não se desuna com a mesma facilidade com que se uniu.
Enfim, hoje o que vemos é o Palmeiras focado no titulo e o Corinthians esperando o ano acabar. Claro futebol é legal por isso, por que do mesmo jeito que o Corinthians está mal hoje, pode ser o Palmeiras na semana que vem, contudo as chances apontam Palmeiras como principal favorito paulista ao titulo nacional.

Bismarck

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Arbitragem X Paulistas

Na rodada de quarta feira o que se viu os juízes jogando contra os times paulistas. Tanto em Inter e São Paulo, como em Goiás e Palmeiras, todos os gols, exatamente todos, tiveram a mão do juiz neles, e olha que eu nem torço por nenhum dos dois times.
Vamos começar pelo jogo do Beira- Rio. Bola na área, Alecsandro cabeceia e marca, 1 a 0 Inter, mas se o auxiliar olhasse bem veria que o centroavante do time gaucho estava 1, 23m a frente da zaga são paulina. Segundo lance. Bola na área, Alecsandro cabeceia e marca, 2 a 0 Inter, e assim como na jogada do primeiro gol o filho de Lela estava impedido novamente, agora por 30cm.
Pensa que acabou os erros? Que nada, ainda tem mais um. Washington entra na área com a bola dominada, Guiñazu rouba a bola limpamente o juiz marca pênalti. Na cobrança o camisa 9 tricolor perde o pênalti, mas o juiz já havia parado o jogo e marcado invasão de Miranda, o que configura invasão somente do São Paulo, mas ele esqueceu de ver a invasão de dois atletas gaúchos, ou seja, já que era para marcar invasão então deveria voltar o pênalti. Bem, no Rio Grande do Sul acabaram os erros, agora vamos ao Serra Dourada.
No Serra Dourada, o Palmeiras já ganhava por 1 a 0, um golaço de Diego Souza. Até que Julio César entrou na área com a bola dominada, Wendel rouba a bola, mas o juiz viu pênalti, e melhor, explicou que houve um empurrão, que com certeza ele só ele viu. Pênalti cobrado e com marcado, era o empate do time esmeraldino. No fim do jogo, Bruno Meneghel foi lançado entrou na área alviverde e fuzilou sem chance para Marcos.
No jogo do Santos não houveram erros capitais, afinal só o Santos marcou, será que se o Atlético PR marcasse não haveria um possível erro? E não podemos esquecer que o Corinthians ainda joga hoje, vamos torcer para que o Vitória não marque gols.
Claro que isso não passa de uma brincadeira e uma grande coincidência. Espero realmente que seja uma triste coincidência, porque do contrario seria uma vergonha e teremos que por uma arbitragem computadorizada para impedir erros.

Bismarck

Ainda existem heróis

Nós torcedores sempre fomos acostumados a dizer que os jogadores não têm mais identificação com o clube, que o mundo deles é o dinheiro, mas o que se viu ontem no Pq. São Jorge foi comovente e nos fez lembrar que existem boas pessoas no futebol.
Seria muito bom que jogadores como o Keirrison e o Ricardinho observassem as atitudes de Cristian e André Santos. No caso do segundo já era prevista sua saída desde que foi convocado, mas Cristian foi uma surpresa a todos.
Claro não devemos esperar que os próximos craques saião chorando e declarando amor, Cristian e André Santos ainda fazem parte de uma pequena parcela de jogadores que se identificam com seus clubes, mas queremos um mínimo de consideração e respeito com nossas agremiações, assim como também exigimos respeito de nossos dirigentes com esses jogadores.
Afinal, todos sabem que se pintar a oportunidade eles têm que ir a Europa, atrás de sua independência financeira, por que vida de jogador é sim muito curta e passageira, sem contar que grande parte deles não tem sequer estudo para seguir em outra área. Porem, para o próprio bem deles sejam profissionais. Veja o exemplo do Keirrison, ele simplesmente ignorou o Palmeiras, e as portas do alviverde foram lacradas para uma possível volta dele. Já que um dia toda vitalidade física desses jogadores acabaram e o mercado disponível deles voltará a ser o brasileiro, então nunca é bom sair brigado dos grandes times nacionais.
Só para matar a curiosidade, Douglas, meia corintiano, já revelou ao Andrés Sanchez que deseja sair do Corinthians na primeira proposta que vier da Europa. Sem duvida a torcida não vai perdoar, pois ele é um jogador displicente e ainda ta forçando sua saída, diferente de seus companheiros ele sairá e nunca mais voltará.
Talvez o termo ídolos para esses jogadores que tratam com respeito nossas agremiações é muito forte, mas com certeza no mundo globalizado em que vivemos, eles são heróis, pois vão contra todas as expectativas. Jogadores como Rogério Ceni e Marcos não existiram nunca mais, mas quem sabe venha uma nova remessa de jogadores que respeitem seus times e suas torcidas.

Bismarck

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Calma com o Jorginho

Jorginho venceu duas em três partidas disputadas e empatou a outra. Já estão pedindo seu nome como novo treinador do Palmeiras. Alguns dizem que Evair será seu auxiliar técnico, mas calma com ele.
O interino palmeirense tem 78% de aproveitamento, foram duas vitorias e um empate, mas tenham calma com ele. O Palmeiras venceu bem, mas venceu duas equipes fracas que são sérias candidatas ao rebaixamento e único time de nível intermediário que enfrentou que foi o Santos, empatou em casa. Obviamente que são vitorias, também houve times que não tiveram competência para ganhar desses mesmos times. Vamos esperar o jogo contra o Flamengo e ver como o time reage.
Os jogadores do Palmeiras estão doidos para que efetivem o Jorginho, afinal é um cara novo em muita voz de comando e como já disse o poeta, se não dominarem os jogadores eles te dominam, e será mais ou menos isso que pode acontecer com o Jorginho. O Belluzo também quer efetivar o atual interino, mas ele quer trazer o Evair, demitido do Vila Nova, os dois terão o custo de R$ 80 mil, Muricy teria o custo de R$650 mil, Luxemburgo e seus auxiliares custo total de R$ 1 milhão, ou seja, Jorginho/ Evair teriam um custo mínimo.
Só que o custo máximo pode vir com algumas derrotas em jogos importantes, essa mesma torcida que grita o nome dele, também vai gritar depois de uma má fase, mas acompanhado de ofensas.
Será que custa muito esperar um tempo para não queimar o Jorginho? Ou então buscar um treinador com gabarito para o cargo, afinal não existe só o Muricy e Luxemburgo de bons técnicos.
Se essa economia vai dar lucros só o tempo dirá, mas de qualquer forma o importante é o Palmeiras conseguir um bom técnico e o Jorginho não ter sua carreira dentro d clube queimada.

Bismarck

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Com ele fica mais facil se divertir

Ronaldo disse que queria brincar no Brasileirão. Pois então brincou mesmo, alias ele se divertiu com a cara dos zagueiros. Três gols e a nítida impressão que se o time forçasse Ronaldo conseguiria fazer mais.
Quem viu o primeiro tempo imaginou que fosse um treino transmitido e na qual as equipes entraram com uniformes. Com 25, 28 e 35 minutos o timão abriu uma enorme vantagem no jogo. Primeiro com Ronaldo, que recebeu um lindo passe de Douglas, depois foi à vez de Dentinho, em um lance típico de coletivo, cada um deu um toque na bola e o jovem corintiano saiu de frente para o goleiro, alias nem tinha mais goleiro. E para terminar bem a primeira etapa, Ronaldo cortou Edicarlos, detalhe ele sumiu da imagem depois do lance, e chutou no contrapé do goleiro Ricardo Berna.
Para não dizer que o Fluminense não atacou na primeira parte do jogo, Fred chegou a fazer um gol, mas foi bem anulado e ele mesmo deu um chute cruzado q triscou na trave, mas foi para fora.
Ai veio o segundo tempo, o Corinthians voltou com um salto alto enorme. O Fluminense que tinha a maior posse de bola no primeiro tempo aliou a posse com um melhor futebol e a displicência do Corinthians o resultado foram dois gols. Primeiro Conca fez boa jogada individual e fuzilou o gol de Felipe. Depois o zagueiro corintiano Diego tentou cortar cruzamento que cairia no pé de Fred, mas ele ao invés de impedir um gol, ele fez o gol.
Restavam 10 minutos, o Fluminense era melhor, mas Fred simulou pênalti, o juiz não caiu na dele, porem ele resolveu dar um showzinho e falou mal até da 5ª geração do arbitro. Alem de ele ter sido expulso jogou ralo a baixo a reação do seu time.
Minutos depois, Ronaldo aproveitou bate- rebate e chutou no ângulo do carioca, agora sim o jogo estava definido e o timão conquistara os 3 pontos.
O timão chegou a 14 pontos e está no quinto lugar, no domingo vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio. Enquanto o Fluminense que está em 15º lugar com 10 pontos receberá o Santo André no Engenhão.

Bismarck

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O " Racismo" virou moda

Pode parecer ser algo muito nojento, mas o que está acontecendo nos últimos tempos é um erro. Sim, um erro do que é racismo e discriminação.
Para exemplificar melhor, a ofensa proferida por Maxi Lopez, claro que não é algo que devemos passar para os nossos filhos e nem para as crianças mais próximas, contudo ofensa pior foi feita pela torcida do Grêmio, que gritava loucamente “branco, branco” e imitava o som de macaco quando Elicarlos pegava na bola.
Em termos técnicos ambos são atos abomináveis, porem se levarmos em conta novamente o que acontece dentro das quatro linhas isso é o de menos. Mas a torcida do Grêmio, também conhecida como “Alma Castelhana”, fez um gravíssimo ato de racismo e humilhação com o jogador.
Não custa lembrar que os gaúchos têm um longo histórico de ofensas racista e regional, vale lembrar quando digo gaucho sempre digo os torcedores. Obviamente eu não seria louco e nem leviano de dizer que todos são racistas, mas até mesmo pela cultura catequizada por Alemães naquela região. Quem esqueceu as bananas lançadas ao campo pela torcida do Juventude?
Eles são um povo que sempre quiseram ser independentes do resto do Brasil, tanto para bem, quanto para o mau. Tanto que a região Sul é a mais bem estruturada, mais educada e com mais ar europeu do Brasil. Só que imaginam serem superiores e por isso são arrogantes e discriminam o resto do país.
Mas voltando ao racismo. Na final da Copa do Brasil D’ Alessandro, que se passou por ridículo, mas plenamente compreensível afinal são manhas do futebol, o argentino se ofendeu pelo fato de ter sido lembrado a sua nacionalidade. Seria como se o Kaká fosse ofendido de “brasileiro” na Espanha. São ofensas sem o menor nexo.
Ontem em jogo valido pela Série B, o Guarani venceu o Brasiliense, mas a Tonica do jogo foi o fato de o zagueiro do Brasiliense ter sido ofendido pelo jogador bugrino, o motivo? Racismo de novo.
Pela ultima vez, o que acontece no campo tem que ficar no campo. Mas já que esses jogadores insistem em se sentir ofendidos que então façam um boletim de ocorrência, e que levem até o fim, pois só assim vamos poder interpretar como ofensa, mas só chegar e falar na mídia não significa nada.

Bismarck

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ah como o inferno é bom

Fernando Carvalho disse que o timão iria conhecer o inferno. Um dos representantes da torcida do Inter disse que o buraco é mais embaixo. Tudo isso antes do jogo, durante o jogo o que se viu foi o maior paraíso.
Haviam 48 mil colorados contra apenas 2 mil alvinegros. O clima estava propicio para uma batalha. Dirigente e torcedores foram preparados para isso, os jogadores acreditavam no resultado.
Do outro lado a experiência de já ter vivido um revés em final de Copa do Brasil um ano antes. Mano sabia que na podia esperar o Internacional. Os jogadores sabiam que não tinha nada ganho.
Quando a partida começou de pronto pode se reparar no nervosismo das duas equipes e no equilíbrio. O Internacional tinha a maior posse bola e tentava uma pressão, mas a opção de Glaydson sobre Andrezinho não ajudou o time taticamente. O Corinthians vivia dos contra- ataques.
A primeira chance Jorge Henrique fez o gol, mas estava impedido. Minutos depois André Santos cruzou a bola cabeça do baixinho Jorge Henrique, ele a testou no canto de Lauro, a vantagem que era grande ficou ainda maior.
Precisando agora de quatro gols para ser campeão, os gaúchos se lançaram ao ataque. Nilmar perdeu uma boa chance, que Felipe tocou nela para fora.
Contudo minutos depois, André Santos e Ronaldo tabelaram o lateral saiu frente a Lauro e fuzilou para o segundo gol. Pode até dizer que esse foi o gol do titulo. No primeiro tempo ainda deu tempo de Nilmar parar em Felipe mais uma vez.
Na volta do intervalo Tite colocou Alecsandro no lugar de Glaydson e minutos depois Andrezinho no lugar de Taison. A alteração surtiu efeito. O atacante marcou dois gols entre os 25 e 30 minutos,
Uma pena que alem de já ser mito tarde, D’ Alessandro foi procurar briga com os corintianos. Alem de ser expulso ainda passou vergonha correndo atrás de William, que tem o dobro de seu tamanho.
A reação gaucha parou ai, a festa corintiana aumentava conforme o tempo passava. E com o fim do jogo os alvinegros puderam comemorar o Tricampeonato do time. Claro ainda houve tempo de Marcelinho, reserva do Corinthians, ser atingido por uma pedra na boca. Mas nada que impedisse a festa dos jogadores que foram comemorar com os fieis presentes ao Gigante da Beira Rio.
Ah, se esse é o inferno, tenho a impressão que os corintianos vão querer voltar nele muitas vezes.

Bismarck