Fernando Carvalho disse que o timão iria conhecer o inferno. Um dos representantes da torcida do Inter disse que o buraco é mais embaixo. Tudo isso antes do jogo, durante o jogo o que se viu foi o maior paraíso.
Haviam 48 mil colorados contra apenas 2 mil alvinegros. O clima estava propicio para uma batalha. Dirigente e torcedores foram preparados para isso, os jogadores acreditavam no resultado.
Do outro lado a experiência de já ter vivido um revés em final de Copa do Brasil um ano antes. Mano sabia que na podia esperar o Internacional. Os jogadores sabiam que não tinha nada ganho.
Quando a partida começou de pronto pode se reparar no nervosismo das duas equipes e no equilíbrio. O Internacional tinha a maior posse bola e tentava uma pressão, mas a opção de Glaydson sobre Andrezinho não ajudou o time taticamente. O Corinthians vivia dos contra- ataques.
A primeira chance Jorge Henrique fez o gol, mas estava impedido. Minutos depois André Santos cruzou a bola cabeça do baixinho Jorge Henrique, ele a testou no canto de Lauro, a vantagem que era grande ficou ainda maior.
Precisando agora de quatro gols para ser campeão, os gaúchos se lançaram ao ataque. Nilmar perdeu uma boa chance, que Felipe tocou nela para fora.
Contudo minutos depois, André Santos e Ronaldo tabelaram o lateral saiu frente a Lauro e fuzilou para o segundo gol. Pode até dizer que esse foi o gol do titulo. No primeiro tempo ainda deu tempo de Nilmar parar em Felipe mais uma vez.
Na volta do intervalo Tite colocou Alecsandro no lugar de Glaydson e minutos depois Andrezinho no lugar de Taison. A alteração surtiu efeito. O atacante marcou dois gols entre os 25 e 30 minutos,
Uma pena que alem de já ser mito tarde, D’ Alessandro foi procurar briga com os corintianos. Alem de ser expulso ainda passou vergonha correndo atrás de William, que tem o dobro de seu tamanho.
A reação gaucha parou ai, a festa corintiana aumentava conforme o tempo passava. E com o fim do jogo os alvinegros puderam comemorar o Tricampeonato do time. Claro ainda houve tempo de Marcelinho, reserva do Corinthians, ser atingido por uma pedra na boca. Mas nada que impedisse a festa dos jogadores que foram comemorar com os fieis presentes ao Gigante da Beira Rio.
Ah, se esse é o inferno, tenho a impressão que os corintianos vão querer voltar nele muitas vezes.
Bismarck
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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