
Uma partida tipicamente feita para corintianos, exceto pela jogada do segundo gol. Entretanto esteve longe de ser o Corinthians dirigido por Mano Menezes. Vitória alvinegra, na raça e nos minutos finais e 25 mil corintianos fizeram a festa.
Um primeiro tempo muito RUIM, mas bote ruim nisso. O Corinthians era o dono da partida, mas quando subia ao ataque deixava um espaço enorme para o contra- ataque santista.
Pode se considerar que o timão teve apenas uma chance. Afinal duas caíram nos pés de Souza, que fez o que sempre faz, perdeu o gol. A outra boa chance foi de Dentinho, que ostentava a camisa 99, comemorativa aos 99 anos do Corinthians, mas ele chutou da entrada da área, Felipe espalmou para fora.
Só que a chance mais aguda da primeira etapa foi do Santos. George Lucas cruzou, mas Kleber Pereira chegou atrasado por milímetros.
No intervalo Luxemburgo colocou Neymar no lugar de Madson, que esteve muito apagado em campo. O Santos ganhou muito em movimentação. Mas o jogo ficou mesmo graças ao gol do peixe. George Lucas cruzou, Elias Sabiá desviou a bola de Felipe, mas quem colocou a bola para dentro foi Chicão.
O gol do peixe desestabilizou o Corinthians. Mano revoltado foi expulso. Mas antes sacou Souza e colocou Bill. Taticamente o timão não estava bem postado em campo, tentava o gol na raça. Em contrapartida o Santos dominava bem o jogo, mas não aproveitava as chances de matar a partida.
Aos 34 minutos Bill desencantou. Cruzamento da direita, Paulo André sobe mais alto que toda a zaga santista e cabeceia tirando de Felipe, a bola caprichosamente bate na trave, mas Bill aparece só para empurrar e marcar seu primeiro gol com a camisa corintiana.
O gol ajudou o Corinthians, que apesar de não sufocar em momento algum o Santos, já jogava melhor e tentava a virada.
E segundo Mano Menezes, “numa jogada ensaiada no quarto” o timão virou o placar. Sim, o timão virou com uma jogada ensaiada, com 43 minutos jogados, Jorge Henrique tocou curto para Elias, o volante cruzou na cabeça de Balbuena, o paraguaio cabeceou para o meio da aérea, Paulo André não alcançou, mas Chicão, que havia feito o gol contra, se redimiu e cabeceou para o fundo das redes.
Em uma joga definida na concentração, que surgiu na cabeça de Marcinho, que sequer atuou, o time derrotou o Santos e segue pensando no titulo, já o peixe fica cada vez mais longe de seu objetivo, a tão sonhada Libertadores do ano que vem.
Uma vitória suada, nos minutos, com um gol de zagueiro, está certo jogada ensaiada não são muito características dos corintianos, mas vencer nos minutos finais, isso sim e bem típico dessa gente, que ontem mais uma vez sofreu, acreditou e vibrou.
Bismarck
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