Na partida entre Flamengo e Corinthians, no Maracanã, houve lançamento de bomba na chegada da Gaviões da Fiel, assim como lançamento de laser contra atletas do Corinthians, objetos esses vindo da torcida do Flamengo. Assim como a diretoria carioca cedeu apenas 2% de ingressos aos corinthianos.
Os fatos mais evidenciados pela imprensa ficaram por conta da declaração de Andrés Sanchez, que afirmou que na partida de volta, no Pacaembu, a diretoria corinthiana cederá à mesma porcentagem que lhe foi cedida, os mesmos 2%, que equivaleria a 700 lugares. Porem o primeiro a quebrar o protocolo de ceder os 10%, que não são obrigatórios na Libertadores apenas no Brasileirão, foi a diretoria flamenguista.
No mesmo Maracanã, a principal torcida organizada corinthiana, Gaviões da Fiel, foi alvo de uma bomba lançada pela torcida do Flamengo. Houve cinco torcedores que ficaram feridos e ninguém foi preso até o momento. Ninguém também foi detido quando o jogo foi paralisado após Roberto Carlos ser atingindo por um raio laser em seu rosto, fato que não parou e durou toda a partida.
Fato é que, a Gaviões da Fiel está impedida de entrar nos estádios paulista após uma briga contra a torcida do Paysandu a cerca de alguns meses atrás. Segundo alega a torcida foi um revide que os corinthianos sofreram, no Pará, há algum tempo atrás. Fica a sugestão do Ministério Publico Paulista de impedir que torcidas que tenha histórico recente de confusão ou emboscada de ficar impedida também de entrar nos estádio de São Paulo. Afinal, por que as torcidas paulistas podem ir para ser mal tratadas e aqui tem que agir com cordialidade? Entretanto, a melhor solução seria uma unificação de leis e ações para impedir que isso ocorra e que esses vandalos sejam presos e que as torcidas sejam punidas em casos extremos, como brigas generalizadas. Quanto aos lasers, não é obrigação de jogador apaziguar torcedor que não está a fim de assistir a partida, e sim da policia ir e retira-lo do local.
A questão dos ingressos pode ser muito polêmica, porem a diretoria corinthiana agiu com justiça, por mais que 700 ingressos seja muito poucos. O ideal seria que o clássico das duas maiores torcidas do Brasil fosse com forte presença de ambas torcidas, cedendo o Tobogã no Pacaembu e uma área maior no Maracanã. Porem como a diretoria flamenguista não quis realizar essa proposta, muito pelo contrário, restringiu e muito a presença alvinegra no Maracanã, quem vai pagar o pato é o seu próprio torcedor que virá em baixíssimo numero a São Paulo.
Em sumo, tem que ser priorizado o que é de mais importante, sendo assim, bomba lançada é mais importante do que cota de ingressos. Vamos nos atentar a isso.
Blog do Bismarck
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