
A Espanha apresentou o melhor futebol nos últimos quatro anos, isso é inqüestionável, mas durante a Copa do Mundo a fúria não apresentou metade do que encantou o mundo nesse período, podia ser melhor.
Do time de Vicente Del Bosque era esperado maior ofensividade, com toques de bola mais objetivos e jogadas mais verticais, mas foi visto um time que prezou muito pela posse da bola, mas quando a detinha preferia fazer as jogadas pelos lados do campo, deixando a equipe mais dependente de uma jogada e sem as tramas que confundiram inúmeros adversário no período pré- Copa.
A defesa sempre foi tida como principal deficiência espanhola, mesmo não sendo atacada, em determinados momentos ela esteve muito perto de comprometer algumas partidas.
Fernando Torres tinha tudo para ser "O Cara" na seleção espanhola, mesmo retornando de lesão, pois ele terminou a Copa como substituição para ganhar tempo na prorrogação da final e para culminar com o mau momento, ainda sentiu estiramento na coxa esquerda.
A ausência de futebol de "El niño Torres" trouxe uma maior aparição do outro goleador espanhol, David Villa, um dos artilheiros da Copa com 5 gols e ao lado de Andrés Iniesta foi peça chave na equipe de Vicente Del Bosque.
Esse ultimo, Iniesta, poderia ter sido eleito o melhor da Copa do Mundo, não só pelo gol de ontem, mas também por sua atuação regular e sempre decisivo, bons passes e ótima qualidade técnica.
Apesar de tudo, a Espanha merecia o título Mundial por ter tido maior regularidade, grande futebol, bons jogadores e, dessa vez, não ter sentido o peso da decisão.
Blog do Bismarck
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