
Há um pouco mais de um ano os torcedores do Fluminense lotavam o estádio das Laranjeiras e gritavam em um só coro, “Eu acredito”. Um a no depois ouve- se o mesmo canto no Maracanã.
A única diferença são os momentos de cada temporada. Ano passado os tricolores estavam às vésperas do maior jogo da historia dos cariocas. Vinham de um resultado adverso no jogo de ida e precisavam de três gols de diferenças para levar o jogo aos pênaltis.
Hoje o Flu precisa de um milagre muito maior. Segundo cálculos, são sete vitórias e dois empates para escapar do descenso, o terceiro da história. Mas o que mais atrapalha os cariocas é o retrospecto. Durante todo o campeonato o Fluminense só ganhou quatro vezes, ou seja, é necessário um aproveitamento de vitórias de pelo menos 75% para escapar.
Ainda se só os números fossem os obstáculos tudo bem, mas as partidas tendem a complicar a partir de agora. Santo André, rival contra descenso, Inter, Goiás, Atlético MG, Cruzeiro e Palmeiras serão os próximos rivais.
Nome por nome o time não é tão fraco pela campanha que está fazendo, mas o pó de arroz vai pagar pela falta de organização da diretoria. Há dentro do grupo de jogadores dois times. Os que são pagos pela Unimed, que recebem salários em dia, recebem bem e tem algum nome. Mas também tem os jogadores do Fluminense, que tem salários atrasados, estão desvalorizados, mas são os que põem a cara para bater durante as partidas.
Como se não bastassem todos os problemas por jogadores e salários, ainda vivem uma crise dentro da diretoria, onde quase na totalidade os conselheiros votaram pelo impetchaman do presidente Horcádes. Quem sabe com a saída deste o Fluminense não consiga se reestruturar ano que vem, ainda que na série B.
Boa sorte ao Flu
Bismarck
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