Distração quase fatal

Na estréia da seleção pela Copa das Confederações, o Brasil quase foi surpreendido pelo selecionado da terra dos faraós. Graças a uma alma caridosa que avisou ao juiz inglês de um toque do zagueiro egípcio, ai Kaká pode salvar Dunga e seus pupilos.
O jogo começou movimentado. Logo aos 5 minutos o novo galáctico do Real Madrid humilhou os egípcios, com direito a chapéu e tirar a bola do pé do marcador. Mas 5 minutos depois Zidan empatou para o Egito, resultado até o momento justo. Seguindo a regra da multiplicação dos 5, aos 15 minutos Luis Fabiano colocou a seleção canarinho à frente no placar.
Então tudo voltou ao ciclo natural do futebol. Kaká comandava mais uma boa atuação da seleção, os egípcios corriam atrás dos astros nacionais. Como a lógica se prosseguiu, Juan ampliou o marcar após cobrança de escanteio. Ficou bem claro que a bola aérea era o calcanhar de Aquiles do Egito.
Assim como trocamos a regra dos 5, pelo ciclo natural do futebol, agora veio à hora da famosa caixinha de surpresa do futebol.
Aos 9 minutos Abo Terika diminuiu e um minuto depois Zidan empatou isso mesmo o Egito empatou em apenas 2 minutos e pior jogando bem melhor que o nosso scrat nacional.
Ouvindo a narração de Galvão Bueno dava para sentir o que o Brasil passava em campo, Falcão chegou ao ponto de dizer que o Egito não estava contente com o empate.
E a narração condizia com a partida. Por puro preciosismo o Egito não conseguiu uma virada histórica.
Foi então que apareceu a velha sorte brasileira. Em um escanteio despretensioso já nos minutos finais, Lucio chutou, a bola rumava ao gol, mas encontrou o zagueiro egípcio que defendeu o chute do brasileiro, porem defendeu com a mão, logo é pênalti. Não para o juiz inglês que apontou escanteio. Quando apareceu a inovação da FIFA, um dos auxiliares do juiz o avisou pelo ponto eletrônico, o arbitro voltou atrás, mascou o pênalti e expulsou o zagueiro. Kaká foi para a cobrança e confirmou a vitória verde e amarela.
Hoje faltou aos jogadores corresponderem às alterações de Dunga, caso o Brasil repita essa distração o titulo desse texto pode ser alterado para “Distração fatal”, já que EUA e Itália são adversários bem mais fortes que o Egito.

Bismarck