terça-feira, 28 de abril de 2009

A irresponsabilidade dos nossos dirigentes

Na teoria deveríamos confiar nos dirigentes de nossos clubes, afinal são pessoas capacitadas, estudadas e com características administrativas. Contudo eles estão fazendo exatamente o contrário, agem como pessoas despreparadas irresponsáveis.
Ano passado, Rogério Pinheiro, filho do presidente do Goiás, disse que o time goiano iria chupar uva roxa, em alusão a camisa do Corinthians. Na primeira partida das quartas de final o Goiás ganhou por 3 a 1, porem na volta o timão goleou por 4 a 0. Fim da copa do Brasil para os esmeraldinos e muita gozação do lado corintiano.
Um ano depois, o mesmo dirigente tornou a fazer a burrice de provocar o adversário. Desta vez o alvo foi o tetracampeão mundial Carlos Alberto Parreira. Rogério disse que Parreira não tem a característica da Copa do Brasil. Além de Parreira usar isso para provocar seus jogadores, o infeliz dirigente esqueceu que em 2002, o treinador tricolor havia ganhado o torneio pelo Corinthians.
Os outros dois dirigentes que adoram falar uma besteira de vez em quando são Kleber Leite e Marcio Braga. No fim do Brasileirão de 2008, Kleber provocou os são paulinos insinuando que o campeonato estava ganho, em entrevista disse que já havia comprado o champagne pelo titulo nacional.
Já Marcio neste ano saiu em defesa do Vasco. Até então tudo bem, porem ele não precisava insultar o tribunal de justiça do Rio de Janeiro, agora ele está suspenso por um longo tempo.
Continuando no Rio de Janeiro, Horcádes, presidente do Fluminense, ofendeu o futebol feminino. Citou que futebol era coisa para homem e que mulher não tinha competência para ganhar nada para o Brasil, Será que ele esqueceu- se que as mulheres foram mais longe que os homens no Mundial? Ou então que graças a Marta o brasileiro pode se orgulhar que tem a melhor do mundo? Faltou conhecimento.
O mesmo Horcádes falou em entrevista que o Flamengo iria tremer na semifinal da Taça Rio no campeonato carioca. Enfim, o mengão ganhou apenas por 1 a 0, mas podia ter feito muitos gols e ter encerrado a carreira de dirigente-torcedor fluminense. E sabe o que tremeu? A torcida flamenguista fez o Maracanã tremer. Acho que esse também aprendeu a ficar quieto.
Agora vem a sessão ódio a Ronaldo. O primeiro foi Perrela, presidente cruzeirense. Em meio a grande euforia do primeiro gol do fenômeno no Brasil, Ronaldo citou que na época de Cruzeiro ele era miserável, claro brincando. Só que se esqueceram de falar isso para o presidente do Cruzeiro. Ele soltou uma nota à imprensa dizendo que o atacante era miserável, analfabeto e muitos outros adjetivos desnecessários. O ditador cruzeirense perdeu uma ótima oportunidade de ficar quieto.
Depois foi a vez de Leco, vice presidente de futebol do São Paulo. Após o primeiro jogo das semifinais do Paulistão, Leco comentou a entrada mais dura do fenômeno dizendo: “Quando ele era ex- jogador ele não fazia isso”. Pois bem, mas quando o Ronaldo era jogador ele acabava com um jogo, assim como o fez no Morumbi, em uma bela arrancada. No final do jogo o fenômeno lembrou dessa atrocidade e disse que houve gente que falou muita besteira e ele queria saber se esse cara voltaria para fazer gracinha. Acredite, ele voltou. Numa carta que era para pedir desculpa, ele não se desculpou e confirmou a insanidade cometida uma semana antes.
Enfim, se formos contar todas as idiotices ditas por esses dirigentes ficaremos aqui um bom tempo. Será que ele ficarão muito tempo expondo os jogadores de nossos times à adversários motivados? Creio que ainda haverá muitas outras besteiras para ironizarmos esses incompetentes.
Bismarck

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